Greve à vista na <em>Galp</em>
Em plenários nas refinarias e na sede, «os trabalhadores da Galp/Petrogal/GDL decidiram o caminho da luta para garantir salários justos», revelou a Fiequimetal/CGTP-IN.
Os milhões estão mal distribuídos
O mandato dos trabalhadores, reunidos segunda e terça-feira, admite expressamente o recurso à greve. Segundo a agência Lusa, no plenário da refinaria de Leça da Palmeira, Matosinhos, chegou a ser referida a possibilidade de uma paralisação de cinco dias.
A moção que foi aprovada por unanimidade e aclamação refere que «durante onze anos consecutivos, o aumento do custo de vida foi sempre superior às metas de inflação estabelecidas pelos sucessivos governos e impostas pelas administrações como principal critério a ser tomado nas negociações salariais, o que provocou uma significativa redução do poder de compra».
Como «desde Dezembro já se verificou um enorme agravamento dos preços (aumento acima de 60 euros mensais só em nove produtos e bens essenciais)», persistindo «uma distribuição inaceitável das muitas centenas de milhões de lucros», os trabalhadores reiteram a exigência de que a administração da Galp Energia reconheça «em termos concretos, o contributo determinante» de todos para os excelentes resultados obtidos.
Da administração é exigida «a apresentação de propostas que satisfaçam as justas reivindicações dos trabalhadores, nos domínios profissional e remuneratório», reflectidas na reclamação de aumentos salariais superiores a 60 euros, apresentada pelas organizações sindicais.
A comissão sindical negociadora da Fiequimetal ficou mandatada «para desencadear as acções que considere necessárias, assim como a sua duração e o momento que achar oportuno para a sua realização». Nestas acções ficou já contemplada «a organização de “boas-vindas” ao primeiro-ministro, aquando da sua presença na inauguração da nova sede da Galp Energia, prevista para o próximo dia 6 de Março».
Os representantes sindicais vão «de imediato» reunir-se, para «tratar dos aspectos necessários à concretização das deliberações aprovadas», informou ainda a federação.
A moção que foi aprovada por unanimidade e aclamação refere que «durante onze anos consecutivos, o aumento do custo de vida foi sempre superior às metas de inflação estabelecidas pelos sucessivos governos e impostas pelas administrações como principal critério a ser tomado nas negociações salariais, o que provocou uma significativa redução do poder de compra».
Como «desde Dezembro já se verificou um enorme agravamento dos preços (aumento acima de 60 euros mensais só em nove produtos e bens essenciais)», persistindo «uma distribuição inaceitável das muitas centenas de milhões de lucros», os trabalhadores reiteram a exigência de que a administração da Galp Energia reconheça «em termos concretos, o contributo determinante» de todos para os excelentes resultados obtidos.
Da administração é exigida «a apresentação de propostas que satisfaçam as justas reivindicações dos trabalhadores, nos domínios profissional e remuneratório», reflectidas na reclamação de aumentos salariais superiores a 60 euros, apresentada pelas organizações sindicais.
A comissão sindical negociadora da Fiequimetal ficou mandatada «para desencadear as acções que considere necessárias, assim como a sua duração e o momento que achar oportuno para a sua realização». Nestas acções ficou já contemplada «a organização de “boas-vindas” ao primeiro-ministro, aquando da sua presença na inauguração da nova sede da Galp Energia, prevista para o próximo dia 6 de Março».
Os representantes sindicais vão «de imediato» reunir-se, para «tratar dos aspectos necessários à concretização das deliberações aprovadas», informou ainda a federação.